segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Nostradamus

Apesar de ser um homem racional, sem ligações á religião e adepto do método cientifico empírico para quem a verdade apenas pode ser encontrada na ciência, sempre tive um certo fascínio pelo paranormal e o oculto. E como tal sempre tive interesse pelas profecias de Nostradamus, apesar de apenas muito recentemente me ter debruçado seriamente sobre este tema.
Pois é, acontece que as previsões deste senhor têm muito que se lhe diga, verificando-se que são bastante precisas, desde que se saiba intrepertá-las. O único problema é que não são muito explicitas, portanto só percebemos a que é que se referiam depois do acontecimento propriamente dito. Como o verso "Um dia serão amigos os dois grandes chefes", actualmente associado ao fim da Guerra Fria. Particularmente interessantes são os versos que se referem á Segunda Guerra Mundial (as profecias de Nostradamus encontram-se em quadras de versos decassilábicos agrupados em grupos de 100, chamados "Centurias" ou "Séculos").
Estes são alguns dos versos mais explícitos:

"Na parte mais profunda da Europa de leste
Nascerá uma criança vinda de gente pobre
Que com o seu discurso seduzirá muita gente
A sua fama crescerá no reino ocidental"

Ora sabemos que Hitler nasceu na parte oriental da Áustria, numa zona que embora não seja a "parte mais profunda" já pode ser considerada como sendo Europa de leste, era oriundo de uma família pobre e cativou multidões com o seu discurso. Ainda nessa centúria Nostradamus fala da guerra contra "Hister" e de como esta acabará quando "O sol brilhar á noite trazendo a destruição", naquela que muitos estudiosos consideram uma referencia clara aos ataques nucleares em Hiroshima e Nagasáqui.
Nostradamus também parece ter antecipado os ataques de 11 de Setembro:

"Na cidade de Deus haverá um grande trovão
Dois irmãos desfeitos pelo caos
Enquanto a fortaleza perdura o grande líder sucumbe
A terceira grande guerra começará quando a grande cidade estiver a arder"

Poderão os "dois irmãos" ser uma referencia ao WTC? E será a "fortaleza" o Pentágono?

"Na Nova Cidade ele pensa em condenar
O pássaro das orações oferece-se aos deuses
Após a vitoria ele perdoa os seus prisioneiros
Em Cremona e Mantua grandes provações sofridas"

"Fogo vindo do centro da terra
Causará tremores ao redor da Nova Cidade
Duas grandes rochas debater-se-ão por muito tempo
Então Arethusa vermelhecerá o novo rio"

A "Nova Cidade" parece ser uma referencia a Nova Iorque, e nesse caso poderão os "pássaros das orações" ser os aviões? Quanto a "Arethusa" é uma figura da mitologia ligada á serpente Ladon (Laden?).

E por fim, o motivo de eu estar a editar este artigo hoje, o ultimo dia de 2007. Em 2005 foi descoberto na Biblioteca Nacional Italiana, em Roma, um alegado manuscrito que Nostradamus entragou ao papa Urbano VIII. Segundo o autor do livro "The Nostradamus Code", Dr. Michael Rathford, este manuscrito incluia informações que levam a crer que a 3ª Guerra Mundial começará em 2008 com a destruição nuclear de Roma e durará até 2012. Eu ainda não tive oportunidade de ler esta obra, mas o aparecimento miraculoso de um manuscrito oculto leva-me a desconfiar que não passa de mais um "barrete histórico" de um autor em busca de dinheiro fácil e aproveitando as ondas de choque do Código DaVinci. No fim fica o link para o site do dito livro, informações sobre as restantes profecias podem ser encontradas facilmente na internet. E agora? Será treta ou um aviso real? Por enquanto inclino-me mais para que seja treta, mas pelo sim pelo não durante 2008 vou manter-me afastado de Roma.

www.nostradamusonline.com

Dito isto, um feliz e prospero 2008 a todos no geral e a mim em particular.
O Editor:
Carreira, David

domingo, 30 de dezembro de 2007

2007 - Ano em análise

Oh não, não é daquelas coisas a dizer o que se passou de importante durante o ano, para isso mandava-vos para os links da Sic Online ou RTP.
Esta análise é uma análise ao melhor que 2007 ofereceu em termos de cultura de consumo. Basicamente vou voltar a dar a minha opinião ao que foi colocado à disposição do consumidor durante este ano em várias áreas, sendo elas, Cinema, Música, Jogos e TV. Como sempre as opiniões e escolhas colocadas são apenas minhas e podem ser diferentes da opinião do leitor
Este será o meu último post do ano e voltarei no ínicio do ano com mais coisas inúteis ou interessantes para vos contar caso elas vão surgindo. E agora vamos passar à análise e vamos faze-la à moda dos Óscares, eis os nomeados para cada categoria:

1 - Melhor Filme:

Piratas das Caraibas: Nos confins do mundo - O último filme da trilogia conseguiu voltar a entregar tudo aquilo pelo que a série foi apreciada e supresa das supresas, não estragou o fim da série.

Transformers -
Aquele que todos esperavam ser mais um filme a destruir uma licença com carisma acabou por ser um filme ainda melhor que a série.

Ratatui - O filme de animação do ano e um dos melhores este ano.

2 - Melhor Jogo de Consola/Computador

World Of Warcraft: The Burning Crusade -
A expansão para o MMORPG mais jogado do mundo veio melhorar ainda mais um jogo que por si já era altamente viciante e gigantesco.

Call Of Duty 4 Modern Warfare - O 4 episódio do FPS da Infinity Ward suplantou todas as expectativas e assumiu-se como o FPS do ano batendo mesmo Halo 3.

Assasin's Creed - Um jogo liderado na sua parte criativa por uma mulher (Jade Raymond) foi também uma das melhores aventuras do ano.

3 - Melhor Albúm de Música

Idealism - Digitalism -
O albúm de música electrónica do ano marca também o arranque da banda no mundo da música.

Year Zero - Nine Inch Nails
-
O regresso de Trent Reznor aos albuns de originais mostrou uma solidez e maturidade impressionante mostrando que o artista aprendeu muito depois da. sua última digressão.

An End Has A Start - Editors - O segundo de originais da banda inglesa em ascenção, primeiro estranha-se mas depois entranha-se foi a maior evolução de uma banda em apenas um albúm de diferença.

4 - Melhor Música

Pogo - Digitalism - Idealism
- Esta foi a música que se destacou logo desde ínicio, apreciada por uns ignorada por outros não deixa de ser uma excelente faixa sonora que se pode ouvir repetidas vezes.

What I've Done -
Linkin Park - Minutes To Midnight- O albúm pode ter sido o mais fraco do ano mas esta música conseguiu por si só fazer vender o registo, sendo também uma das músicas que mais rodou durante todo o ano.

Escape The Nest - Editors - An End Has A Start
- A pérola escondida dentro do albúm An End Has A Start mostra a tamanha evolução da banda e o poder que a sua musíca consegue ter

5 - Melhor Série

Jericho -
Esta série foi a revelação do ano, um excelênte argumento com uma excelente realização.

House M.D. (Season 3)
-
O médico mais sarcástico e adorado do publíco voltou na sua 3ª season à carga para mais uma temporada fenomenal .

South Park (Season 11)
- Esta temporada South Park resolveu atirar em todas as direcções e isso deu origem à melhor season dos últimos tempos.


1 -
Melhor Filme:

2006 - V de Vingança (V for Vendetta)
3 -Piratas das Caraibas: Nos confins do mundo
2 -Ratatui

1 -Transformers - O filme de Michael Bay consegue arrecadar o titúlo de melhor filme do ano com apenas alguma vatagem face a Ratatui, mas a constatação da sua qualidade, a sua história, os efeitos especiais e todos os seus condimentos foram propicios para o manter no primeiro lugar até ao fim do ano e acima de tudo foi um filme baseado numa licença de animação que não desiludiu e abriu caminho para possivéis sequelas.
Um filme que vai agradar a quase toda a gente.
O melhor do ano.



2 - Melhor Jogo de Consola/Computador

2006 - Metal Gear Solid 3 Snake Eater - PS2
3 - World Of Warcraft: The Burning Crusade - PC
2 - Assasin's Creed - XBOX360/PS3

1 - Call Of Duty 4 Modern Warfare - XBOX360/PS3/PC - Quando todos esperavam que Halo 3 fosse marcar a viragem dos FPS como fez o primeiro eis que a Infinity Ward surge com CoD4 que abandona os terrenos da Segunda Gurra Mundial e passa para os combates militares da era moderna.
Este jogo é inacreditavélmente genial. Desde o seu grafismo, sonoplastia, jogabilidade, narrativa e longevidade (incluindo o modo online) CoD4 é um jogo que vale todo o dinheiro investido nele pois mesmo que o comprem por apenas o singleplayer ou o multiplayer vão ficar muito bem servidos com algumas das horas mais espectaculares que vão passar frente a um jogo.
É provevélmente o melhor FPS feito até hoje e o melhor jogo do ano sem qualquer margem para dúvidas batendo mesmo Halo 3 na sua propria plataforma.


3 - Melhor Albúm de Música

2oo6 - Today - Junkie XL
3 - Year Zero - Nine Inch Nails
2 - An End Has A Start - Editors


1 - Idealism - Digitalism - Começou com a Pogo e após o lançamento do albúm, os Digitalism passaram para o top de nomes de referência da música Electro-Rock. O Albúm de estreia, Idealism foi o melhor começo que esta banda poderia ter feito para se lançar ao público e sem dúvida alguma é um vencedor, toda a estrutura é boa e apenas fraqueja em duas faixas num album com 15 faixas, o que é obra. Um excelênte começo e um albúm que se pode ouvir vezes sem conta sem se cansar. Um digno sucessor do vencedor do ano passado.


4 - Melhor Música

2006 - I've Got A Xerox To Copy - Junkie XL - Today
3 - What I've Done -
Linkin Park - Minutes To Midnight
2 - Pogo - Digitalism - Idealism

1 - Escape The Nest - Editors - An End Has A Start - Não ganharam o prémio de melhor albúm do ano por pouco, mas este não lhes escapa, os Editors foram a banda que mais me supreendeu este ano e entraram para o lugar da minha banda favorita. Antes do concerto do Restelo as músicas deste albúm começaram a ganhar forma e depois do espectáculo todas elas ganharam substância e personalidade, esta é sem dúvida a música mais espectacular e mesmo com rivais à altura dentro e fora do albúm arrecada o prémio de música do ano.


5 - Melhor Série

2006 - House M.D. Season 2
3 - House M.D. Season 3
2 - South Park Season 11

1 - Jericho -
Jericho foi a supresa em termos de série televisiva do ano. Um conceito simples mas complicado, apresentum grupo de residentes de uma pequena cidade americana que se vêm isolados do resto do país, sem comunicações e sem electricidade após o aparecimento de uma nuvem atómica no horizonte.
Esta é uma série provocante que não têm probelma em mostrar o lado mais cruel e violento que o ser humano mostra quando têm de lutar pela sua sobrevivêcia num mundo que o futuro se revela incerto e a teoria da conspiração reina na boca de todos. A melhor série do ano e uma série a ser vista por todos.

Posto isto, espero que este Post tenha sido do vosso agrado e espero pelos vossos comentários.
Boas entradas e um bom 2008 para todos.

O Editor:
Silvestre, Daniel

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

O Top 10 das 128Bits - 5ª Parte

Esta iniciativa que já teve o seu inicio pouco antes do natal, teve como objectivo catalogar todos aqueles jogos que mereceram o rótulo dos melhores entre os melhores. Claro que muitos foram os jogos maus que sairam para estas plataformas, mas estes são sem duvída os obrigatórios e todos deveriam joga-los. Para começar vou enumerar alguns jogos que mereciam estar igualmente no top mas tiveram de ser eliminados pelos gigantes que figuram no top 10. Por fim o Nº1, volto a lembrar que este top foi todo criado e construído segundo as minhas preferências e opiniões sendo natural que possam estas ser diferentes de outros frequêntadores do New Ágora.
A todos os que seguiram este TOP os meus agradecimentos e espero por todos os vossos comentários.

Outros Jogos de Referência:

Okami - PS2/Wii
Shin Megami Tensei: Lucifer's Call - PS2
Star Wars Knights Of The Old Republic - XBOX/PC
Socom 2 US Navy Seals - PS2
Final Fantasy XII - PS2
Gran Turismo 3/4 - PS2
Tekken 5 - PS2
Pikmin - GameCube
Metal Gear Solid: Twin Snakes - GameCube
Ninja Gaiden - XBOX
Devil May Cry 1/3 - PS2
God Of War 1/2 - PS2

A verdade é que a lista podia continuar mas os títulos apresentados têm tanta força como os que se encontram no top 10 e são vivamente recomendados.


TOP 1o


1



Este jogo deveria dispensar qualquer tipo de introduções, sejam elas banais ou critícas. Mas infelizemente terá de ser pois ICO foi sem duvída um dos jogos mais incompreendidos desta geração até ao lançamento de Shadow Of The Colossus pela mesma equipa anos depois.
Sendo o primeiro trabalho para a consola de 128 Bits da Sony, esta equipa da Sony fez um passe arriscado, o hardware era novo e inexplorado e o processador da consola (o MAYA) era algo difícil de trabalhar, e o conceito do jogo era ainda mais arriscado tendo em conta que a industria ainda só agora dava os primeiros passos no mundo dos adultos e a ideia de originalidade era risco demasiado elevado para as produtoras e editoras, mas o projecto seguiu em frente e chegou ao público. O que aconteceu infelizmente para toda a indústria foi que ICO embora adorado pela crítica, não teve receptividade pelos jogadores.
Era eu ainda novo e vi a análise numa revista oficial da Playstation, algo me fascinou no que se falava naquela página para além da nota elevada, resolvi comprar o jogo, mesmo contra insistência do meu irmão que procurou demover-me da ideia e comprar outro, na altura na moda, Devil May Cry. E felizmente que segui a minha primeira escolha.
ICO é como que uma obra de arte, desde a capa editada na europa (a que mostro acima) até ao fim dos creditos.
O jogo começa como algo nunca visto, a fazer lembrar um sonho inocente e calmo onde as palavras proferidas durante toda a introdução podem ser contadas pelos dedos de uma só mão. Uma criança transportada para um castelo gigantesco situado numa ilha ligada por uma ponte, por um punhado de cavaleiros que por fim é confinada numa especie de sarcofágo para morrer em salvação (supostamente) da sua tribo. Sorte do acaso a criança consegue libertar-se da sua clausura e ve-se sozinho dentro deste castelo gigantesco, mas não por muito tempo. Ico (pensa-se que esse será o seu nome) descobre uma outra pessoa, uma rapariga mas embora com semelhança e figura humana, esta possui uma aura fantasmagórica. Esta rapariga é constantemente interpelada por seres sombra negros que a tentam raptar. Ico resolve então fugir do castelo e ajuda-la levando-a consigo na sua jornada.
Tudo em ICO lembra um sonho maravilhoso. Desde as paredes alaranjadas de pedra antiga do castelo a reflectir o sol, à aura suave e algo enevoada misturada com a maresia conjugada com o sol de um fim de tarde quente, se acham confuso, pois é assim tão dificíl de descrever.
Guiar Ico e a Fantasminha pelo castelo é feita em género de plataformas/puzzles e um pouco de combate (onde as sombras negras são os inimigos), tudo isto sem menus e interfaces a atrapalhar no ecrã que apenas mostra as nossas personagens e o que as circunda. Os cenários estão espectacularmente recriados e misturados de forma inteligente com os puzzles e muitas vezes mexem com os ambientes dos cenários.
O grafismo é algo de luxo e ainda hoje um mimo para os olhos, uma mistura entre um bom motor gráfico de jogo e um design e arte fenómenais e sem duvída continua a ser (quase 7 anos depois) um grafismo tão bom e detalhado como alguns dos últimos jogos das 128 bits.
A sonoplastia é de luxo com os sons ultra realistas de uns passaros que passam de vez em quando, a água que corre algures perto, a relva a ser pisada ect ect ect (podia enumerar dezenas de casos) e a música um clássico que possui algumas das melhores melodias de sempre (Heal ainda é das melhores musicas instrumentais até hoje).
Não posso acabar sem falar da parte talvez mais importante do jogo, a relação entre Ico e Yorda. É algo nunca antes visto e ainda hoje um pilar na interacção quase que silênciosa. Ico e Yorda falam linguas diferentes e mal se percebem, mas a química entre os dois cresce e rapidamente a nossa empatia também, assumindo o papel de Ico durante toda a aventura realmente começamos a preocupar-nos com Yorda, esta é claramente frágil e mal se consegue defender ou escalra coisas, cada a vez que a deixamos sozinha, o coração aperta e quando as sombras aparecem para a raptar lutamos desesperadamente para a salvar do perigo e isso nota-se também com Ico enquanto este lhe dá a mão e corre com ela pelos cenários, a ajuda a escalar mais um obstáculo, sentimos que Yorda é importante e fazemos tudo para a salvar.
A minha análise termina por aqui, ICO é sem dúvida o jogo que mais me marcou nas 128 bits, fez-me pensar, espantou-me centenas de vezes e fez-me mesmo sentir-me no meio das personagens o que é exactamente o que um jogo deve fazer.
Neste momento sinto-me algo como um crítico daqueles que têm a mania que percebem os filmes que ninguêm vê mas dão-lhes grandes notas. Mas se por alguma vez vos passar um ICO pelas mãos experimentem-no do principio ao fim, e talvez aí sim digam, este é dos melhores das 128 bits, pelo menos é o meu. Eis o meu primeiro lugar.
Obrigado a todos e visitem os links abaixo.

Os Links:
http://www.icothegame.com/
http://www.youtube.com/watch?v=8FQ-0vqHAro&feature=related

O Editor:
Silvestre, Daniel

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O Maior Penetra do Natal

É redondinho, engraçadinho e bonitinho. Parece inofensivo, mas é aquele que aparece lá por casa todos os natais. Não, não estou a falar do Pai Natal, estou a falar daquele pequeno aglomerado de açucar embrulhado em prata dourada. Sim o Ferrero Rocher. Foi do meu interesse neste natal investigar a presença deste chocolate nas casas portuguesas e os resultados foram avassaladores, no Natal em família português, em casas onde foram oferecidos chocolates, perto de 80% desses foram Ferrero Rocher, seguido de 15% para os Guillian e de 5% para os surtidos Ferrero onde se destaca o Mon Cherí acompanhado de (oh! supresa) Ferrero Rocher (parece que só eu é que gosto dos Raffaelo da Ferrero que só eu recebi).
Parece que o chocolate favorito do Natal, é sem duvída o chocolate borbulhento da Ferrero. Se tiver-mos em conta a tradição que se têm vindo a perder de haver filhoses, e rabanadas à mesa, tudo nos indica que no futuro o Ferrero Rocher ocupe o lugar de destaque no centro da mesa dos doces de natal. Fruto provavélmente de uma bem emplementada estratégia de markting invernal, a verdade é que o Ferrero Rocher é apreciado por miúdos e graudos, ricos e pobres, um verdadeiro "crowd pleaser".
Conclusão: seja qual for o vosso género de natal a verdade é que quer seja com os doces à moda antiga ou com os doces da "nova geração" os natais estão a ficar mais obesos que nunca. E só mais um é difícil de resistir não é? Malditos chocolates de faces inofensivas!

O Editor:
Silvestre, Daniel

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O Top 10 das 128Bits - 4ª Parte

TOP 10

3- Metal Gear Solid 3 Snake Eater - PS2 - Acção Furtiva/Aventura

Se houve um jogo que marcou para sempre quem o jogou foi sem duvída este, MGS3 Snake Eater, foi muito provavélmente o jogo mais cinemático que qualquer pessoa teve acesso nas 128bits.
Vindo das mãos de outro génio da industria, Hideo Kojima, a saga MGS já havia conquistado fãs desde as suas primeiras aventuras nas consolas mais antigas, e posteriormente na PSOne segue a uma narrativa carregada de espionagem, conspirações, visões utopicas e acima de tudo lições de moral pesadas. Depois do numero dois da saga Solid, (MGS 2 Sons of Liberty) que tinha lugar perto da nossa actualidade, MGS3 foi o regresso às origens da série para nos apresentar a história do primeiro vilão da série, o pai da personagem principal, Solid Snake com o nome de Big Boss.
Digno de uma produção cinematográfica dos mais elevados custos, MGS3 é um filme de espionagem tactica jogavél. Tudo no filme é digno da academia de Holywood, desde as personagens, a história, as linhas de dialogo, tudo junta-se num todo quase imaculado. Cada zona é um desafio e cada Boss final é um encontro carismatico e mais uma vez digno de um filme.
Dotado de um gráfismo do melhor que se viu nas 128 bits, uma banda sonora a cargo de Harry Gregson-Williams, prestações vocais de actores desconhecidos mas que envergonham qualquer super-estrela dado a sua qualidade e de uma jogabilidade que a inicio se estranha mas rapidamente se entranha.
Correndo o risco de me repetir (mas neste caso já nem me importo) este é o jogo que encontram nesta geração mais perto de um filme de enorme qualidade jogavél.
Quem o jogou certamente não se esquece do combate com o The End, o sniper idoso, o duelo de revolvér com Ocelot, o rio do The Sorrow, a perseguição do Shagohod e o combate final num campo coberto de flores brancas, tudo isto e ainda com tempo para um romance no meio com o beijo mais bem aceite até hoje nos jogos.
São muitos momentos memoravéis não são? E se ainda não passaram por eles, peçam uma cópia do jogo emprestada e façam-no! Certamente não haverá um jogo tão bom nos proximos anos.

2- Grand Theft Auto: Vice City - PS2/Xbox/PC - TUDO!!

Sempre envolvido em polémica devido ao seu conteúdo dedicado ao público mais maduro, quer por violência barata, uso de linguagem agressiva ou mesmo conteúdo sexual, a verdade é que contra tudo e todos GTA é um dos clássicos incontornavéis dos videojogos.
Toda a gente já jogou GTA, é como o Sims para as mulheres mas GTA até mulheres jogam, em quase todas as casas onde existem consolas existe um GTA, isto é trigo limpo.
GTA, como ficou celebrizado é o jogo que conseguiu dar a ideia de tudo para todos num só pacote. Gostas de carros? Temos. Tiros? Tambêm! E a lista segue infindavél por aí fora.
Quando GTA 3 saiu para as consolas, o conceito exploração livre ainda era algo muito vago, e o que a Rockstar fez foi criar uma cidade viva com dezenas de coisas para explorar, usar, destruir e tarefas por realizar. Para muitos foi como voltar à infância e darem-nos uma caixa cheia de Lego e dizerem. "Faz o que tu quiseres, diverte-te!"...e nós divertiamo-nos.
A verdade é que a pseudo Nova Iorque de GTA 3 era algo nunca visto, Liberty City estava sempre viva com peões nas ruas e movimento imparavél e nós podiamos fazer tudo, como reis do crime, podiamos roubar carros, pessoas, comprar armas, fazer corridas e tudo isto numa cidade gigantesca onde tinhamos uma história de fundo para nos guiar no jogo (se nos o quisessemos). Eramos felizes com GTA3 e o mundo era perfeito assim, melhor era impossível.
Mas havia bem melhor a caminho. Aquando do lançamento de GTA Vice City, a expectativa estava ao rubro, a passagem da experiência para os anos 80 com uma recriação baseada de Miami e uma ambiência dessa época deixaram todos de água na boca. E a parte boa é que a qualidade ultrapassou em tudo a expectativa. O mapa cresceu, as actividades quadriplicaram, o grafismo melhorou a história passou a ter um nexo e agradavél de ser jogada e a banda sonora, passou a ser oficializada com as grandes malhas dos anos 80 a passarem nas mais de 6 estações de rádios disponivéis nos bolides que também aumentaram em número e performance, actores experiêntes e conhecidos emprestaram as suas vozes às personagens do jogo e as suas linhas ficaram ainda mais realistas o que criou personagens carismáticas que ficarão ligadas à história dos videojogos para sempre.
A verdade é que existe um GTA mais recente, muito mais pólido e completo, o San Andreas, mas o que me leva a colocar o Vice City no Top em vez do seu irmão mais novo e mais apeterchado é sem dúvida tudo aquilo que representou na indústria. Este demarcou as bases lançadas para quase todos os genéros das consolas, tudo o que fez, fez bem e toda a ambiência que o jogo proporcionava e a diversão que oferecia a cada jogador era algo único e verdadeiramente inovador, deu o grande piscar de olhos à indústria discográfica permitindo a propagação musical licenciada a este universo e acima de tudo, foi a primeira vez (mesmo contando com GTA3) que realmente um universo de livre exploração se tornava totalmente interactivo, variado e acima de tudo apelativo. Um jogo desprovido de pressão e tinha tudo para oferecer a todos, o jogo dos gregos e dos troianos assim dizendo.
Vice City foi o solidificar de que não havia limites para se fazer muito e com qualidade e com muita diversão pelo caminho, merecendo assim a medalha de prata neste top.

Voltem cá apartir de dia 28 para saberem qual foi o jogo que na minha opinião mais marcou as 128bits e conseguiu assegurar o primeiro lugar no meio de todos os gigantes que marcaram até ao 2º lugar. Até breve.

O Editor:
Silvestre, Daniel

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Ugo Volt

Aproveitando o facto de o Sr. Silvestre ter decidido fazer a eleição dos 10 melhores jogos das 128 bits eu hoje tambem vos venho falar de um jogo. Não um jogo do passado, mas sim um jogo do futuro.
O jogo a que eu me refiro é Ugo Volt, o primeiro jogo Português "a sério". Pois é, depois de algumas apostas de sucesso no campo dos jogos para telemoveis (como o Cristiano Ronaldo's qualquer-coisa Soccer) e de algumas aventuras de plataformas um tanto basicas e praticamente desconhecidas, eis que nos chega Ugo Volt, pela mão dos senhores da Move Interactive (responsaveis pela versão videojogavel da "Floribela"). Para esta superprodução (pelo menos segundo os padrões lusos) os dois irmãos com a empresa sediada em Cascais não fizeram a coisa por menos e arrasaram completamente o Chiado, trazendo-nos uma baixa de Lisboa pós-apocaliptica. Segundo a Move Interactive "Ugo Volt é um herói inesquecivel e um intenso jogo de acção e aventura que pinta uma visão negra do futuro contra o indomável espirito da humanidade. É o caos digital, a ordem virtual e o derradeiro final. Um avançado prototipo humano destinado a ser o modelo para futuras gerações liberta-se das barras da sua prisão digital. Uma população salva dos horrores de um mundo apocalíptico aceita cegamente uma vida de segurança e conforto. Por trás de tudo, um mestre manipulador planeia uma nova ordem social e lança o seu plano final para o dominio do mundo" in: http://codenamevolt.com.sapo.pt/jogo.html

Vou acabar com a conversa e deixar-vos com algumas imagens deste projecto ambicioso que deverá ver a luz do dia no final de 2008 em exclusivo para PC e Xbox 360.


Acho que a Zara ficava naquela esquina

A baixa de Lisboa. Os azulejos não enganam.

Um dos tradicionais "amarelinhos da carris"

O Terreiro do Paço depois do governo de Santana Lopes
Mas nem só das ruínas de Lisboa vive Ugo Volt


A todos um santo Natal
O editor:
Carreira, David

domingo, 23 de dezembro de 2007

O Top 10 das 128Bits - 3ª Parte

TOP 10

6- Final Fantasy X - PS2 - RPG

Se forem ao dicionário e pocurarem por Final Fantasy provavélmente o sinónimo sera "Qualidade".
Verdade seja dita, eu sou um fã incondicional desta série desde os tempos em que a sua criadora ainda se chamava apenas Square (hoje em dia Square-Enix). FF sempre foi a referência no mundo dos jogos em termos de história, grafismo e longevidade sempre apoiado num sistema de combate por turnos, e depois do excelente trabalho realizado nos FF VII, VIII e IX sendo classicos absolutos da história dos RPG's, a expectativa em redor daquele que seria o primeiro da empresa no mundo das 128 bits estava num pico elevado de expectativa. E a verdade é que não desiludiu. Novamente apresentou um grafismo irrepreensivél com as já caracteristicas Full Motion Videos da praxe a atingir níveis de realismo apenas vistos em filmes de animação. Uma história repleta de histórias cruzadas, personagens carismáticas (sim o Tidus tinha algumas fraquezas mas isso perdoava-se) e sequências dignas de Holywood. Uma banda sonora genial e um número grande de (pela primeira vez) linhas de fala em voz de boa qualidade.
Foi sem duvída o grande RPG das 128bits e embora tenha tido outros rivais à altura (Dark Chronicle, Shin Megami Tensei, Star Wars Kotor e Dragon Quest) incluindo o numero XII da série. Este foi sem duvída aquele que marcou o arranque dos RPG's na nova geração. E fe-lo de forma impar.
Ah sim, ia-me esquecendo da longevidade, eu tenho perto de 220 horas de jogo no meu save file, acham curto?

5- Shadow Of The Colossus - PS2 - Acção/Aventura

Falar bem deste jogo é complicado mas é fácil. Acham este início estranho? Pois, Shadow Of The Colossus é assim mesmo. A qualidade deste jogo é tanta que é ao mesmo tempo difícil arranjar forma de as usar da maneira mais correcta.
Um pequeno estúdio da Sony, (apelidado por team ICO -um jogo que tinham editado antes) conseguiram. Criar em SotC um jogo sem par. Um mundo gigantesco, fechado aos humanos é violado pela presença de um heroí, que guiado pela esperança de uma lenda antiga, vai tentar trazer à vida uma donzela amaldiçoada, feito que só poderia ser realizado nestas terras remotas e virgens. Mas para o fazer, o rapaz terá de realizar uma tarefa de morte, eliminar os colossus deste mundo. Montado no seu fiel cavalo, Agroo ele parte à conquista destes seres gigantescos.
Quando falo de gigantes, é de referir que este jogo apresentou das maiores criaturas movéis e interactivas já mais vistas num jogo de consolas. Cada um dos Colossus faz algumas dezenas de vezes a altura do rapaz e outros ainda centenas de vezes o seu corpo. Cada colosso é um puzzle completo e original e a forma de os derrotar a grande aventura deste jogo. A quando do intervalo entre combates, existia um enorme mundo para explorar e percorrer a pé ou a galope na sela de Agroo.
Provavélmente um dos jogos com melhor grafismo e proporção das 128 Bits, a verdade é que SotC não tem possivél comparação com qualquer outro jogo. Uníco como uma pedra preciosa e emocionante a cada nova sombra que surge das colossais criaturas.
Com uma história confusa mas emocionante, que nós consegue impressionar em todos os aspectos possui situações verdadeiramente memoravéis e talvez aquele que será o momento mais tocante de sempre da industria.
SotC não é apenas um jogo, é muito mais, mas todas as palavras parecem insuficientes para o exprimir na sua plenitude. Um dos pontos mais altos dos jogos de sempre. Épico.

4- The Legend Of Zelda The Wind Waker - Game Cube - Aventura/RPG

Miyamoto não podia faltar na lista não era? Até parecia mal que não o fosse, mas não pensem que é por favor, este é sem duvída um dos melhores jogos das 128bits.
Envolvido em polémica logo desde a sua génese por causa do seu grafismo cartonesco, a fazer lembrar um qualquer anime japonês, altamente criticado pelos fãs da série (chegando mesmo a receber petições para a revogação deste conceito), a verdade é que Miyamoto bateu o pé. E mesmo já reconhecendo-o como um génio da industria, a verdade é que a quando o lançamento do jogo, todos aqueles que o haviam apregoado como a perdição da nintendo tiveram de engolir um sapo do tamanho do cristo rei.
Este Zelda surgiu logo depois de Ocarina of Time como o Melhor Zelda já mais criado o que é dos maiores elogios que o jogo da GC podia receber. Um jogo enorme, acessivél de jogar, divertido e surpersa das surpresas, o visual cartoon tão criticado tornou-se na cereja no topo do bolo.
Apesar de uma história semelhante às antigas, as novas personagens, enrendo base e o mundo que era um personagem por si só consolidaram aquele que foi um dos maiores jogos de aventuras das 128 bits. A mim conseguiu inclusive arrancar-me do Online do Socom (que eu andava agarrado fazia meses). Um jogo que supreendeu tudo e todos e que provou mais uma vez que nesta industria tal como em todas as outras há génios que conseguem transformar aquilo que tocam em ouro.

Voltem apartir do dia 25 para saberem quem ficou no 2 e 3 lugar da tabela, e comentem estas posições. Até breve.

O Editor:
Silvestre, Daniel

O Colapso


Nós vemo-lo mas não sabemos que o vemos. Conseguimos vê-lo sempre que um website está entupido, quando mandamos uma SMS e ela chega ao destinatario quase uma hora depois, sempre que tentamos fazer um download e este demora bastante tempo. Conseguimos vê-lo apesar de não ter-mos consciencia da sua existencia. Não, não estou a falar da matrix e se um senhor de fato preto e oculos escuros vos bater á porta não se assustem, deve ser só um agente funerario a vender caixões porta a porta.
Eu estou a falar do colapso. A internet de banda larga é cada vez mais larga, mas no entanto pareçe cada vez mais lenta. Porquê? Aconteçe que a internet está a ficar sobrecarregada. As infra-estruturas utilizadas ainda assentam na rede utilizada há varios anos e a verdade é que agora começa a sentir-se a sua degradação. Simplesmente o hardware existente não consegue dar resposta ao crescimento exponencial da informação contida na rede e transaccionada a cada momento. Um exemplo? Quantos professores conseguem ver a sua colocação através da página do Ministerio da Educação no dia em que as listas são publicadas? Quantos Portugueses conseguem entregar o IRS online no ultimo dia do prazo? Quantas vezes durante a semana anterior ao Natal entraram numa loja e viram um aviso de que não é possivel realizar pagamentos com recurso ao multibanco?
A verdade é que nos tornámos demasiado dependentes da tecnologia e agora estamos a pagar o preço. A situação é tão grave que, a menos que haja um milagre tecnologico que permita substituir servidores, ISP's e restante equipamento em tempo record prvê-se que dentro de 5 anos a internet tenha de ser parcialmente encerrada de forma a permitir a operacionalidade dos serviços essenciais. Sabem o que é que isso significa? Para as meninas acabou-se o hi5, para os meninos acabou-se o porcashi5.blogspot ;), o forum chupa-mos, o gatasqb...
Bem, isto de encerrar parcialmente a internet até nem pareçe mau, agora começem é por coisas realmente dispensaveis, como o e-financas.gov, por exemplo! Ou então aquela irritante amalgama de blogues de adoração aos totós dos morangos azedos. Só com isso ficava a Internet salva para as gerações vindouras. Agora afastem-se é da pornografia, dos sites de P2P e dos jogos online. Á parte disso, podem mandar abaixo! Portanto já sabem, a net é como a água: poupem hoje para ter amanhã.

Os três estarolas: Nós fazemos a nossa parte pelo colapso ao editar um blogue com todo o tipo de parvoiçes e informação dispensavel.

O editor:
Carreira, David

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

O Top 10 das 128Bits - 2ª Parte

TOP 10

10- Super Smash Brothers Meele - GameCube - Luta/PartyGame

SSBM para a Game Cube é o party game por execelência. 4 jogadores apenas numa consola podiam entrar em violentos e tumultuosos combates corpo a corpo com aquelas que podem ser apelidadas das personagens mais famosas da Nintendo. Nada sabe melhor que juntar os amigos em casa para uma sessão de pancadaria com personagens famosas como Mario, Kirby, Picachu, Link e o bizarro Mister Game And Watch entre muitos outros. A verdade é que é impossivél negar o encanto deste jogo e poucos foram aqueles que resistiam à tentação de agarrar no comando para dar porrada (digital) no amigo do lado.
Um numero gigantesco de cenários, armas aleatorias provenientes dos mais diversos jogos da Nintendo, e uma jogabilidade rapida e acessivél
É até ao dia de hoje o Part Game por excelência, e só a sua sequela poderá em princípio suplantar a sua qualidade e diversão.

9- Halo - XBOX/PC - First-Person Shooter/Acção

O "tiro-neles" que veio definir as bases para os Shooters nas consolas. Com um grafismo excelente, uma banda sonora vibrante e uma longevidade alargada (incluindo o Online). Halo é sem duvída a pérola da Microsoft e (talvez) a sua salvadora num início incerto.
A história épica e futurista, com um teor forte Sci-fi e a sua personagem principal, Master Chief são ainda hoje referências no mundo dos videojogos. Embora esteja por agora algo datado, tudo o que Halo fez na sua época, fez bem e por isso merece estar neste TOP 10 sem duvída alguma.

8- Resident Evil 4 - Game Cube/PS2/Wii - Terror/Acção

Deixem-me começar por dizer isto, eu odeio filmes e jogos de terror. Não posso fazer nada quanto a isso...mas Resident Evil 4 pregou-me uma enorme partida. Porque? Porque mal o joguei verdade seja dita, mas ajudei o meu irmão em quase toda a extensão do jogo e ainda joguei alguns bons bocados, e o que tenho a dizer é que apesar de não gostar de coisas de terror, Resident Evil 4 é um dos jogos mais perfeito, equilibrado e divertido que saiu nas 128 bits.
Desde as mais simples tarefas até aos soberbos Bosse's do jogo tudo é divertido de jogar e (no que foi o meu caso grande parte das vezes) observar. O grafismo é excelente (chegando mesmo a rivalizar com os jogos da nova geração) e detalhado. Diversão, muita e gratificante e uma história que embora cliché serve para fazer o jogador avançar. A Capcom fez um trabalho de Génio em RE4 e este só não está mais alto nesta tabela talvez pela maior empatia que eu possuo pelos jogos que se seguem. Mesmo assim é um jogo nota 11 em 10. Recomendado.

7- Kingdom Hearts -PS2 - RPG (Role-Playing Game)/Acção

A pergunta é: O que acontece quando duas companhias gigantes como a Disney e a Square-Enix se juntam para fazer um jogo? A resposta é Kingdom Hearts. A parte mais dificíl para mim foi escolher qual dos KH para por no TOP o 1º ou o 2º, a resposta é: os dois, mas como cabeça de cartaz sou obrigado a colocar sem duvída o 1º da série.
KH é um festival de magia (metendo qualquer Potter a um canto) para um jogador que tenha alguma vez jogado um qualquer Final Fantasy ou outro RPG, KH é basicamente a junção entre o que de melhor a Square-Enix faz e todas aquelas personagens carismáticas da Disney que nós fizeram companhia desde a nossa infância até aos dias de hoje.
Com uma história criada de raiz para o jogo a misturar estes dois universos, uma excelente jogabilidade e uma competente longevidade é facilmente um das melhores sagas das 128 bits e já um clássico assumido das duas companhias.
Para alguns um jogo para os "putos", para os outros que não se deixaram levar por estereótipos e complexos um jogo genial, feito por gente genial e,como estas duas empresas já nos habituaram, com uma narrativa e carga emocional elevada fazendo-nos sorrir ou preocupar com o futuro das personagens. Kingdom Hearts é magia no seu estado puro.

Voltem ao New Ágora neste Domingo dia 23 para verem quem ficou nas posições entre 6 e 3.
Até breve :)

O Editor:
Silvestre, Daniel

O Top 10 das 128Bits - 1ª Parte

2008 vai marcar em definitivo (pelo menos no territorio europeu) o 1º ano que arranca com as 3 consolas da nova geração (XBOX360, Wii e PS3).
Eu sou um daqueles que vai entrar em 2008 com uma destas 3 ja em minha casa (já sou dono de uma Playstation 3 ^^)
Embora a nova geração tenha chegado para durar não nos podemos esquecer como é obvio de tudo o que a geração anterior teve para nos dar.
Com este facto em mente, resolvi criar o TOP 10 de jogos que mais marcaram a geração das 128 bits. Jogos que conseguiram de uma forma ou outra notabilizar-se e marcar muitos jogadores por todo o mundo e que mesmo nos dias de hoje recomendo a todos os jogadores (e quem sabe não jogadores) que ainda não os experimentaram.
Como sempre esta tabela será a minha opinião e todos a poderão comentar ou discordar da mesma.
Espero que seja do vosso agrado.

O Editor:
Silvestre, Daniel

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Ai, os Chicos Espertos, os Chicos Espertos.

Estou aqui para contar uma história que se passou hoje comigo. Achei tanta graça que não resisti.
Ora ia eu muito bem no autocarro quando, ao passar por uma rua mais estreita, nos cruzamos com uma carrinha Mercedes. Estava á vista que não podiamos passar os dois. Os dois carros atrás da carrinha recuaram imediatamente. Um taxista (e voçês sabem como eles são) recuou prontamente. O Sr. Dr. quis passar. Resultado: em vez de recuar 5 metros e perder uns segundos, não. Avançou á bruta. Como é obvio não coube, mas ainda assim não desistiu. Perdeu bem uns 3 minutos, bateu algumas duas vezes numa carrinha comercial que estava no passeio, fudeu um espelho, lixou um dos lados da carrinha todo, mas passou!
Agora digam-me o que é que custava áquele atrasado mental recuar 5 metros e deixar passar o autocarro?! Assim perdeu mais tempo, lixou o carro todo e pior ainda: lixou o carro a um desgraçado que estava (bem) estacionado. Só se o gajo era tão estupido que nem sabia meter a marcha atrás. E claro, os turistas que vinham no autocarro ficaram com uma ideia fantástica da nossa Nação. Este país está perdido...
Foda-se, sinceramente. Ainda tou para perceber os motivos obscuros por detrás daquele acto tresloucado perpetrado por um tipico executivo suburbano. Isso e onde é que ele tirou a carta.

O editor:
Carreira, David

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Deficiente eu? Não! Tudo numa boa.

Pronto imagino o que muita gente já deve estar a pensar neste preciso momento. "Não gozes com os deficientes, olha que te pode acontecer a ti um dia..." Digam lá se já não estavam a pensar nisso, eu sei que sim.
Ai os deficientes! Os deficientes isto, os deficientes aquilo, e querem saber a minha opinião? Eu tambem sou assim, sou a favor dos elevadores, das plataformas dos autocarros equipados ect. mas parece que afinal eles não são da mesma opinião.
Pois é meus amigos, anda a circular por aí nas TV's nacionais um anúncio dedicado às pessoas que infelizmente possuem alguma incapacidade física, normalmente estes anúncios têm uma forte mensagem de tentativa de integração e promoção de actos de ajuda aos deficientes. Acontece que este anúncio promove...o fim da ajuda para um maior nível de igualdade. É a mais pura das verdades e se tiverem dúvidas ainda o podem ver nos canais públicos pelo menos pelo que me tenho apercebido.
A minha dúvida neste caso é: Mas que raio é que se passa aqui? Quer dizer, durante N anos que sempre fomos habituados a dar toda a assistência que pudessemos aos deficientes pois naturalmente eles têm problemas de locomoção, visão, ect. Mas agora vêm dizer, "Ah afinal já não precisamos de ajuda obrigado pois não somos menos que vocês e queremos sentir-nos integrados."
Ah é? Que fixe. E conseguem mesmo assim com tanta facilidade? Vamos admitir, o mundo está construído a pensar nas pessoas não fisicamente incapacitadas, é um facto comprovado, então é lógico que estas pessoas precisem da nossa ajuda, mas não! Afinal parece que não. Bom, nesse caso isso significa que já só preciso de ajudar as velhotas a atravessar as passadeiras, não vou precisar de dizer aos cegos em que numero é que vai as senhas, e caso alguêm de cadeira de rodas caia à linha do comboio, que se levante e trepe de novo para a plataforma que eu não vou lá ajuda-lo, afinal se fosse uma pessoa plena das suas capacidades eu não ia lá à mesma por isso, problema resolvido!

O Editor:
Silvestre, Daniel

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Anti-morangada !!

Foi com grande agrado que li o recente post do sr. David pois demonstra que a geração anti-morangada está a crescer cada vez mais. Esta juventude de hoje na realidade não sabe nada de nada, apenas se limita a ver essa famosa série daquele canal de televisão, que só transmite programas cujo conteúdo é vergonhoso e patético, e a baldarem-se as aulas, chamar nomes aos professores, fumar charros e dar porrada aos betinhos. São tão estúpidos que se deixam influenciar por tudo o que vêm na tv!!
Só de pensar que o nosso país tem um canal de televisão assim até me da vontade de emigrar para Espanha. Onde é que estão os gloriosos anos de ouro da tv? Séries de entretenimento como deve ser, filmes históricos.... é uma tristeza que tudo isso tenha sido substituído pelo Preço Certo, pelas Tardes da Júlia, Portugal no Coração, Praça da Alegria, Telenovelas... Desculpem mas a televisão em Portugal actualmente está dedicada à velhada, excepto aquela série cujo nome até me da vómitos só de pensar nele. É tudo programas para os velhos até à meia-noite. A partir de essa hora ainda da uma série ou outra de jeito como o CSI ou Dr. House mas de resto.... e se quisermos ver alguma coisa de jeito temos de recorrer aos canais da televisão por cabo. E mesmo assim as vezes só da "crap tv".
Por isso, e aproveitando a onda do sr. David, deixo aqui o meu contributo com varias recordações dos grandiosos anos de televisão da infância da geração anti-morangada !!


http://www.youtube.com/watch?v=bykGaVXx3Ck

http://www.youtube.com/watch?v=v9ROoPynGFM

http://www.youtube.com/watch?v=DN3UyQ9spyA&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=YevYBsShxNs


Oh morangada, querem musica a sério?? Tomem la disto:


http://br.youtube.com/watch?v=0ZkllM8znx4&feature=related

http://br.youtube.com/watch?v=oKTiwCez6Zs

http://br.youtube.com/watch?v=sogKUx_q7ig

http://br.youtube.com/watch?v=wlTvWvfEMxE&feature=related

http://br.youtube.com/watch?v=RTf52IsksKI


Ja da para sentir saudades daqueles tempos.... ai ai...... um mundo sem a geração morangos..... que paraíso !!


O Editor:
Carriço, Luis

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Os bons velhos tempos

Hoje na paragem do autocarro fiquei estarrecido com a quantidade de vezes que um puto consegue incluir a palavra "tipo" na mesma frase, e alem disso fiquei seriamente preocupado com a minha reforma, pois da maneira que os gajos torcem os dedos e os pulsos o estado daqui por 50 anos está falido só com as contas da fisioterapia deles.
Portanto decidi ensinar qualquer coisa á geração Morangos Azedos e fazer um post dedicado aos bons velhos tempos.
Assim sendo, tomem lá um cheirinho do que é a vida:

Para começar bem: Scarface, um clássico dos filmes de gangsters. Para os tótós que pensam que o 50 cent é mau. 50 cent... eu até dou 1€ pa ele se calar.

http://br.youtube.com/watch?v=_U00Uz291F4

E agora algumas musicas de quando os Sob'meza (D'zrt ;) ainda andavam de testículo para testículo:

http://br.youtube.com/watch?v=UlwLAEzHBcg

http://br.youtube.com/watch?v=FFaGVKgq9Ng

http://br.youtube.com/watch?v=bkysjcs5vFU

http://br.youtube.com/watch?v=S6e8aOdPxhI

http://br.youtube.com/watch?v=CgfSzuFD8rw

E para acabar em beleza algumas séries de TV que não metem fruta da época. (na dos morangos ainda se vêem bons melões, verdade seja dita)

http://br.youtube.com/watch?v=qX_ZrmD2OVo

http://br.youtube.com/watch?v=fgZqZzWyYcM

http://br.youtube.com/watch?v=y2rsOJJYjDw

Daniel, Luis, contribuam também.

O editor:
Carreira, David

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Porque Pai Natal? Porque??

Tendo em conta a era ultra consumista em que vivemos, é natural que a chegada do natal é a altura ideal para entupir os intervalos televisivos com N publicidades referentes à quadra natalícia. Tudo bem, eu já estou habituado, durante toda a minha infância que levava com os anuncios de brinquedos de manhã nos intervalos dos desenhos animados, os Nenucos que choram desenfreadamente e mijam em repuxo, o Homem-Aranha com a sua nova mota blindada de elevada cilindrada (como se o Peter Parker tivesse mesmo dinheiro para aquilo), os Monopolios, ect. anúncios com tanto poder sobre as mentes mais jovens que quase me levaram a pedir uma Cátia Beijinhos pelo natal.
Bem, agora que estou mais crescido e tenho uma visão mais ampla do mundo que me rodeia, sim porque parecendo que não tenho pelo menos mais 80 cm's de altura desde esses tempos dourados, reparo que sim, os anúncios continuam a chegar com o natal, mas algo tenebroso têm tomado conta da minha preocupação. Acontece que grandes celebridades são convidadas a dar a cara pelas marcas dos mais variados anúncios e até aqui tudo bem, mas o que me preocupa é a quantidade de vezes em que estes actores são substituidos...pelo Pai Natal!!
Sim o Pai Natal, é verdade, e agora perguntam vocês, "Que mal têm isso Daniel?" Que mal é que têm ainda perguntam? Então não era suposto o velhote estar no pólo norte a fazer as prendas para dar aos míudos pelo natal? Olhem bem o quão mais frágil ficou o mundo imaginário de uma criança, elas ligam a TV e "Olha o Pai Natal está a fazer um anuncio para a Moviflor!" ou "Pai! Pai! Porque é que o Pai Natal está a dançar com aquelas meninas no anúncio da Vodafone e cá em casa só passa depois de eu já estar na cama?" É trágico não é? É tão chocante como todos os pais natais pendurados em todas as janelas das casas, que vão os miudos pensar? Que o Pai Natal é um ladrão? Não era suposto ele entrar pela chaminé?
Eu não sei quanto a vocês mas a mim incomoda-me plenamente, qualquer dia temos o Pai Natal a fazer anúncios contra, sei lá, a pirataria informática por exemplo.
Eu quero que os meus filhos cresçam num mundo livre destes pais natais capitalistas, por isso vou lutar para manter a imaginação dos meus filhos limpa deste flagelo. "Pai! Porque é que o Pai Natal aparece nos anúncios todos da TV?" e eu respondo "Não sejas estúpido/a então de onde é que achas que ele arranja o dinheiro para fazer as tuas prendas?"...
Pai Natal, se me estiveres a ler...responde-me ao menos a isto...porque um anúncio para a mesma megastore informática onde faz meses a Diana Chaves deu a cara...devias ter vergonha! Por isso e por te teres esquecido de trazer a minha Cátia Beijinhos!

O Editor:
Silvestre, Daniel

domingo, 2 de dezembro de 2007

Jogadores de primeira e jogadores de segunda


Como o nosso país já tinha poucos defeitos e coisas más, parece que ainda havia espaço para mais uma. Desta vez as más noticias vão para os fãs dos videojogos em Portugal. Parece que agora está na moda haver jogadores de primeira e outros de segunda no nosso país. Quero dizer com isto que os jogadores são tratados de maneira diferente, consoante a plataforma que escolheram.
Mas que país é este? Ja nem na área do entretenimento e lazer podemos ter liberdade de escolha?? A culpa é das lojas. Não, não é do governo mas sim das lojas.
Por exemplo. Uma loja de pouco gabarito nacional e que quase ninguém la vai, a Fnac, está cada vez pior no que diz respeito à área dos videojogos. Não é preciso ser entendido sobre jogos para perceber que a Fnac da clara preferência a um plataforma : a Playstation 3. Ai ui, a Playstation 3. Tudo bem, estivemos cerca de 2 anos à espera dela, tem gráficos lindos, leitor de blu-ray, composta por hardware do bom e do melhor. Resumindo é uma bomba !! Mas um estabelecimento comercial do nível da Fnac não pode fazer este tipo de coisas. Aconselhe os clientes sobre os melhores produtos mas não é preferir uns e desprezar os outros. Tratam muito melhor tudo o que tenha a ver com a consola da Sony do que os produtos da Nintendo e da Microsoft. Como é que é possível o recente jogo Assassin's Creed, que saiu para PS3 e Xbox 360, esteja esgotado para a Xbox 360 e nem sequer entra na lista dos 10 produtos mais vendidos?? Então se esgotou porque é que não encomendam mais?? Ha montes de jogadores com uma 360 que rebolam no chão de ansiedade para jogar Assassin's Creed (como eu!) e desde que vi as caixas para o pessoal que fez a pré-encomenda nunca mais vi o jogo para a consola da Microsoft. No entanto há montes de versões do jogo para PS3 nas lojas Fnac. Não admira que seja o 2º produto mais vendido na secção dos jogos. No primeiro lugar está a Wii !! Se encomendam mais versões para a PS3 podem perfeitamente fazer o mesmo para a Xbox 360. Mas como não lhes interessa e pensam que vão perder dinheiro ao encomendar o jogo para a 360..... Milhares de pessoas já protestaram mandando e-mails para o apoio ao cliente, que so respondem 1 mês depois (não estou a cantar de galo, é verdade). E, como consumidores, podem pensar " Ah e tal se não ha na Fnac vai a Worten !!" PIOR AINDA!! Se forem ao site, o Assassin's Creed não consta na lista de produtos. NEM HA PARA A PS3 !!!! A culpa não é das editoras. As editoras mandam os jogos cá para fora e os estabelecimentos comerciais vão encomendando consoante o stock disponível. Mas no caso da Fnac não !! Manda-se vir para a PS3 porque é a melhor ( na opinião deles....mas não podem transmitir essa opinião nos produtos que vendem) e o resto que se lixe !!
Esta merda dos interesses comanda Portugal. Como é possível, no século XXI, haver situações como esta. Bom..... posso dizer que as nossas "megastores" estão no bom caminho..... para perder clientes !! Sinto-me revoltado por haver tratamentos diferentes para pessoas que escolhem uma ou outra consola. É impensável!! Só mesmo nesta espelunca de país.


O Editor:
Carriço, Luis

sábado, 1 de dezembro de 2007

James Lett

Enquanto lia aqui um livro para a minha cadeira de Introdução à Antropologia sobre Antropologia da religião, um excerto transcrito de uma das obras de James Lett chamou-me de imediato à atenção e foi tal a minha admiração perante o que estava escrito que vou transcreve-lo traduzido do inglês por mim para todos o poderem ler:

"É da minha opinião que é do dever ético de cada cientista antropológico, expor as crenças religiosas como algo sem nexo, pelo simples facto que o método cientifíco reside na linha lógica dedicada à exposição da verdade...na ciência não há espaço para a falta de sinceridade. Os cientistas não podem ser propagantistas ou apologistas de mitos convenientes e ou reconfortantes...quando os antropólogos falham em proclamar publicamente a falsidade das crenças religiosas, eles falham na responsabilidade ética que lhes compete nesta matéria."
James Lett

...na minha opinião só falta acresentar uma pequena coisa,
Amém Lett

O editor:
Silvestre, Daniel