Ora bem, até a minha pessoa acha isto invulgar, mas é verdade, pela primeira vez venho aqui mostrar indignação em relacção a uma acção política. É verdade.
Ontem estava a ver as nóticias de um canal público quando, entre as notícias catástrofe do costume, deram um peça sobre os revoltosos cidadãos de Anadia, uma localidade do nosso país que ficaram sem serviço de urgências hospitalar. Muito bem, percebe-se caso fosse algo temporario para obras ou movimentação de recursos para uma aréa próxima. Acontece que na realidade este encerramento possui um cariz definitivo. O método de solução encontrado foi de os senhores utentes desta urgência terem de percorrer mais de 3o kilometos até à cidade mais distante para conseguirem atendimento de urgência. AHAHAHAH!! Que comédia. Desculpem lá mas qual é a parte de URGENTE que estás pessoas não entendem? Se uma pessoa precisa de ser urgentemente vista é porque necessita de o ser em tempo reduzido de espera. Passo a explicar, esta é uma medida tomada pelo Ministério da Saúde para cortar em gastos. Cortar gastos=Bom, Morrer pessoas pelo método=Errado! Certo?
E o caso de Anadia não é o único, há mais de várias dezenas de urgências hospitalares e maternidades a fechar de norte a sul do país, estes casos são visivéis dada a quantidade de notícias que nos chegam diariamente sobre bébés que nascem a caminho da maternidade e também de pessoas que morrem por falta de tratamento hospitalar que as ambulâncias não conseguem providênciar a caminho da urgência mais próxima.
Há aqui alguma coisa que me falha senhores minístros, não é suposto os senhores providênciarem melhores condições de vida e meios de subsitência aos vossos eleitores? O que me parece é que as medidas que estão a tomar em relação a estes encerramentos são no minimo perigosas e altamente erradas, pois se tivermos em conta outras coisas como aumento de impostos e afins, não são pesados mas suportavéis, neste caso estamos a falar de por vidas em risco e com a vida das pessoas não se brinca, nem que para isso se salvem mais alguns tostões.
Mesmo que a vossa ideia seja uma estratégia morbida de verem-se livres de alguns idosos que desfalecem a caminho de um hospital e os quais vão trazer assim menos despesa, podem estar ao mesmo tempo a por em risco a vida de uma criança, ou jovem que falando na vossa língua são futura população activa e vital ao estado e no fundo continuam ambos estes casos a serem seres humanos com direito ao tratamento hospitalar e nas últimas instância à vida.
O Editor:
Silvestre, Daniel
3 comentários:
muito bem visto. Mas quando se trata de dinheiro, o Estado esquece-se das suas obrigações para com os seus contribuentes.
Acho que não faz sentido o que o estado anda a fazer. Por outro lado acho que estão a preparar o futuro serviço nacional de saúde, ou seja, a privatização dos serviços de saúde em Portugal.
Giro giro é o que se passa lá na Lourinhã. Tinha-mos um hospital completo, acho que até tinha bloco operatório e tudo, mas estava um bocado degradado, assim como o hospital de Cascais. Em resultado disso em vez de se fazerem obras decidiram fazer um centro de saúde novo, uma coisa enorme, lindo. Melhor que muitos hospitais. E ainda atendiam uma media de 4 doentes por noite. Ora para estar aberto tinha que ter um médico, um enfermeiro, dois auxiliares e um segurança, muitos ordenados para meia dúzia de doentes por noite, obrigando assim os pacientes a ir para Torres Vedras, a 17 quilómetros de distancia. Parece pouco mas é quase tudo dentro de terrinhas, uma ambulância não faz aquilo em menos de 20 minutos, mais se vier de uma das aldeias para as quais a Lourinhã já ficava longe. Ou seja, temos uma das melhores infraestruturas do país (para os padrões de uma zona rural, claro) mas que não providencia os serviços necessários devido aos custos com funcionários.
Se é para ter um SNS assim mais vale privatizarem, obriguem os patrões a dar seguros de saúde. Somos melhor atendidos e ainda podemos escolher. Duas coisas que eu aconselho a todos os Portugueses são os seguros de saúde e os PPR's, porque quem está a contar com a ajuda do estado vai ter uma surpresa desagradável.
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